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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Os Caprichos de Goya no Museu Oscar Niemeyer

D. FRANCISCO de GOYA
Nascido em 1746, em Fuentetodos, Saragoça, na Espanha, o pintor espanhol era conhecido como Goya, o Turbulento e, eventualmente, como o Shakespeare do pincel. Ainda jovem, ele conseguiu bolsa na Real Academia de San Fernando, em Madri, e aos 40 anos foi nomeado pintor da corte pelo Rei Carlos III.

Mas não foi somente na pintura que Goya se destacou. Seu trabalho com as gravuras é tão importante quanto aquele que ele realizou com os pincéis. Além da série Los Caprichos, ele cunhou outras três que também merecem registro e atenção: Los Desastres de La Guerra, La Tauromaquia e Los Desastres.


D.Francisco de Goya,
LOS CAPRICHOS de GOYA,
coleção feita em 1797 a 1799
(Gravuras com técnica de água tinta e água forte),
Dada a carga crítica dessas obras, que questionavam os valores da sociedade de então, a nobreza do fim do século 18 e a opressão da Igreja Católica alertaram o Tribunal da Inquisição e os trabalhos de Goya foram retirados do mercado. O artista espanhol ofereceu ao rei as 80 matrizes e as estampas editadas ainda não vendidas, que aparecem inventariadas na Calcografia Nacional de Madri, em 1803.

A gravura de número 1 da série que incomodou tanto a sociedade da época traz um autorretrato de Goya. As outras obras que compõem a exposição trazem imagens do amor, da prostituição, da crueldade materna, da gula dos frades, de asnos que se misturam a figuras humanas, do matrimônio por conveniência, das crises familiares e também de bruxas, duendes e diabos. O material que esta sendo apresentado em MON pertence ao Instituto Cervantes e foi estampado para uma primeira exibição em Sevilha no ano de 1929. A mostra já esteve em Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, e agora em Curitiba.

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